Estudo publicado no The Journal of the American Dental Association destaca a eficiência das coroas de aço inoxidável
Num estudo recentemente publicado no The Journal of the American Dental Association os investigadores examinaram os resultados clínicos de longo prazo do uso de coroas de aço inoxidável numa população com necessidades especiais e confirmaram que coroas de aço inoxidável são uma opção viável e durável para o tratamento dos dois tipos de dentição.
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As coroas dentárias estão disponíveis numa ampla variedade de materiais, dificultando aos dentistas decidir qual material que melhor restaurará um dente que partido ou desgastado. Embora tenha sido provado que as coroas de aço inoxidável são altamente eficazes na restauração de dentes decíduos posteriores, a sua eficácia na restauração de dentes permanentes posteriores ainda não foi comprovada cientificamente.
No estudo de coorte retrospectivo, intitulado “Stainless steel crowns as a restoration for permanent posterior teeth in people with special needs”, publicado no The Journal of American Dental Association, os investigadores realizaram uma análise clínica e radiográfica de 271 pacientes que apresentaram um nível de higiene oral pobre, um risco elevado de cárie dentária e que tinham, pelo menos, uma restauração com coroa de aço inoxidável. Num total de 2.621 restaurações dentárias posteriores permanentes foram documentadas: 766 restaurações de aço inoxidável, 1.651 restaurações de amálgama e 204 restaurações de resina composta.
Os resultados mostraram que as novas restaurações em aço inoxidável e amálgama tiveram uma taxa de sobrevida em dez anos de 79,2% e 63,5%, respectivamente. Embora os investigadores tenham registado 91 falhas nas coroas de aço inoxidável, verificou-se que a maioria das coroas perdidas tinha sido devido a doença periodontal generalizada e não por falha ou perda da restauração.
Das 528 restaurações convencionais danificadas que foram substituídas pelos dentistas, 60% foram substituídas por coroas em aço inoxidável. Após a substituição das restaurações defeituosas, os pacientes apresentaram perda óssea alveolar média nos locais mesial e distal de 1,36 mm e 1,40 mm, respectivamente, considerado saudável.
No estudo de coorte retrospectivo, intitulado “Stainless steel crowns as a restoration for permanent posterior teeth in people with special needs”, publicado no The Journal of American Dental Association, os investigadores realizaram uma análise clínica e radiográfica de 271 pacientes que apresentaram um nível de higiene oral pobre, um risco elevado de cárie dentária e que tinham, pelo menos, uma restauração com coroa de aço inoxidável. Num total de 2.621 restaurações dentárias posteriores permanentes foram documentadas: 766 restaurações de aço inoxidável, 1.651 restaurações de amálgama e 204 restaurações de resina composta.
Os resultados mostraram que as novas restaurações em aço inoxidável e amálgama tiveram uma taxa de sobrevida em dez anos de 79,2% e 63,5%, respectivamente. Embora os investigadores tenham registado 91 falhas nas coroas de aço inoxidável, verificou-se que a maioria das coroas perdidas tinha sido devido a doença periodontal generalizada e não por falha ou perda da restauração.
Das 528 restaurações convencionais danificadas que foram substituídas pelos dentistas, 60% foram substituídas por coroas em aço inoxidável. Após a substituição das restaurações defeituosas, os pacientes apresentaram perda óssea alveolar média nos locais mesial e distal de 1,36 mm e 1,40 mm, respectivamente, considerado saudável.