Tratar cáries e restaurar dentes pode ter os dias contados
06-11-2017
Cientistas britânicos descobriram que um medicamento usado no tratamento da Doença de Alzheimer consegue estimular a produção das células da polpa dentária e gerar nova dentina, o que poderá dar origem a novos tratamentos dentários.
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Segundo a investigação publicada na revista Nature, e que envolveu testes em ratos de laboratório, o medicamento em causa consegue estimular as células estaminais da polpa dentária, regenerando a dentina, um tecido do dente que está coberto pelo esmalte.
O estudo adianta que a nova técnica pode vir a substituir os compósitos ou mesmo a tradicional amálgama usada na reparação dos dentes. "A simplicidade da nossa abordagem torna-a ideal para um produto dentário clínico a ser usado no tratamento de grandes cáries, proporcionando uma proteção da polpa e reestruturando a dentina", referiu Paul Sharpe, principal autor do estudo.
Por outro lado, os investigadores britânicos consideram que o facto deste fármaco já ter passado por testes clínicos para o tratamento da Doença de Alzheimer pode tornar a aprovação para uso dentário mais fácil.
"A medicina dentária não é apenas perfurar e preencher. Existe a preocupação em descobrir como manter os dentes mais saudáveis", comentou Ben Scheven, biólogo celular da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, ao jornal Guardian. "Já estou a imaginar esta técnica a ser usada em clínicas, especialmente por ser um tratamento relativamente acessível".
O estudo adianta que a nova técnica pode vir a substituir os compósitos ou mesmo a tradicional amálgama usada na reparação dos dentes. "A simplicidade da nossa abordagem torna-a ideal para um produto dentário clínico a ser usado no tratamento de grandes cáries, proporcionando uma proteção da polpa e reestruturando a dentina", referiu Paul Sharpe, principal autor do estudo.
Por outro lado, os investigadores britânicos consideram que o facto deste fármaco já ter passado por testes clínicos para o tratamento da Doença de Alzheimer pode tornar a aprovação para uso dentário mais fácil.
"A medicina dentária não é apenas perfurar e preencher. Existe a preocupação em descobrir como manter os dentes mais saudáveis", comentou Ben Scheven, biólogo celular da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, ao jornal Guardian. "Já estou a imaginar esta técnica a ser usada em clínicas, especialmente por ser um tratamento relativamente acessível".